Apostilas da Vida — André Luiz


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Comecemos de nós mesmos n

(Comecemos por nós mesmos)

Ensina a caridade, dando aos outros algo de ti mesmo, em forma de trabalho e carinho e aqueles que te seguem os passos virão ao teu encontro oferecendo, ao bem quanto possuem.

Difunde a humildade, buscando a Vontade Divina com esquecimento de teus caprichos humanos e os companheiros de ideal, fortalecidos por teu exemplo, olvidarão a si mesmos, calando as manifestações de vaidade e de orgulho.

Propaga a fé, suportando os reveses de teu próprio caminho, com valor moral e fortaleza infatigável e quem te observa, crescerá em otimismo e confiança.

Semeia a paciência, tolerando construtivamente os que se fazem instrumentos de tua dor no mundo, auxiliando sem desânimo e amparando sem reclamar, e os irmãos que te buscam mobilizarão os impulsos de revolta que os fustigam, na luta de cada dia, transformando-a em serena compreensão.

Planta a bondade, cultivando com todos a tolerância e a gentileza e os teus associados de ideal encontrarão contigo a necessária inspiração para o esforço de extinção da maldade.

Estende as noções do serviço e da responsabilidade, agindo incessantemente na religião do dever cumprido e os amigos do teu círculo pessoal envergonhar-se-ão da ociosidade.

As boas obras começam de nós mesmos.

Educaremos, educando-nos.

Não faremos a renovação da paisagem de nossa vida, sem renovar-nos.

Somos arquitetos de nossa própria estrada e seremos conhecidos pela influência que projetamos naqueles que nos cercam.

Que o Espírito de Cristo nos infunda a decisão de realizar o autoaprimoramento, para que nos façamos intérpretes do Espírito do Cristo.

A caridade que salvará o mundo há de regenerar-nos primeiramente.

Sigamos ao encontro do Mestre, amando, aprendendo e servindo e o Mestre, hoje ou amanhã, virá ao nosso encontro, premiando-nos a perseverança com a luz da ressurreição.


André Luiz



[1] Essa mensagem é de Emmanuel e não de André Luiz. O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1962 pela FEB e é a 91ª lição do livro “Relicário de luz.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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