Linha duzentos — Emmanuel


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Caminho mais alto n

(Norma ideal)

O obreiro do Senhor [notadamente na Doutrina Espírita,] há que se reger pela harmonia, a fim de que a segurança lhe presida todas as resoluções e atitudes.


Nem tão ardente no ideal que descambe na precipitação, nem tão estático que apenas viva de sonho.

Nem tão exigente no trato com os outros que se converta em figurino de intolerância, nem tão apático que se torne irresponsável.

Nem tão fanático no trabalho que suscite perturbação, nem tão brando que se faça preguiça.

Nem tão extremista em questão de direito que inspire violência, nem tão fraco que encoraje o desrespeito.

Nem tão isolado em sociedade que se encastele em egoísmo, nem tão agarrado às relações de toda espécie até que se queime no fogo das paixões.

Nem tão prudente que se atenha à frieza, nem tão destemido que abrace a temeridade.

Nem tão aflito ante as lutas e problemas do cotidiano, nem tão despreocupado que se arroje à loucura.


A lógica [da Doutrina Espírita] nos assinala [a todos] um caminho mais alto em todos os caminhos e nas mais diversas áreas da vida: equilíbrio e mais equilíbrio, a fim de que venhamos a identificar-nos com o Bem, sempre mais e melhor.


Emmanuel



[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicado originalmente pela revista Brasil Espírita de janeiro de 1971, página 1, e pela editora IDEAL em 1988, é a 3ª lição do livro “Páginas de fé.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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