Nós — Emmanuel


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Da união com Deus n

“Por isso também os que sofrem, segundo a vontade de Deus encomendam as suas almas ao fiel Criador, na prática do bem.” — (1 Pedro, 4.19)


Basta que o sofrimento nos alcance de leve e sentimo-nos para logo necessitados da Assistência Divina.


Ainda quando filosofias negativistas nos tenham desfigurado o raciocínio ou a palavra, se o perigo nos ameaça, secreta intuição nos afirma que Deus zela por nós e para Deus nos voltamos de imediato.

Enquanto isso ocorre, vale pensar na forma aconselhável e justa de nos encomendarmos ao Criador.

Decerto que muitas maneiras existem de preparar semelhante ato de confiança, tais como a oração que sublima e o estudo que esclarece, o trabalho que realiza e o entendimento que reconforta; entretanto, o processo mais alto de nos dirigirmos corretamente ao Pai que está nos Céus é aquele da prática do bem.


Não nos iludamos.

Mais dia, menos dia, todos sofrem.

Há, no entanto, quem sofra com revolta, [com] desânimo, [com] desespero e rebeldia, perdendo o valor da prova em que se vê.

Convençamo-nos, [assim,] sejam quais forem as circunstâncias em que nos achemos, que a maneira exata de nos entregarmos à Providência Divina será, na essência, auxiliar, abençoar, desculpar e servir, sempre e sempre, em toda parte, porquanto o serviço ao próximo é o ponto certo de nossa ligação com Deus.


Emmanuel



[1] Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicada pela FEB no Reformador, em outubro de 1966, p. 218, e consta do livro “O Evangelho por Emmanuel.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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